ESTAR VIVO É
"Morre lentamente quem não viaja,quem não lê, quem não ouve música,quem destrói o seu amor próprio,quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma escravo do hábito,repetindo todos os dias o mesmo trajecto,quem não muda as marcas no supermercado,não arrisca vestir uma cor nova,não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem evita uma paixão,quem prefere o "preto no branco" e os "pontos nos is"a um turbilhão de emoções indomáveis,justamente as que resgatam brilho nos olhos,sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho,quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho,quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante, desistindo de um projecto antes de iniciá-lo, não perguntando sobre um assunto que desconhecee não respondendo quando lhe indagam o que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior do que o simples acto de respirar.
Estejamos vivos, então!"
Pablo Neruda
7 Comments:
Nunca é tarde para invertermos o rumo das coisas! Estamos sempre a tempo de mudar.
Morrer antes do tempo não só é chato como é desperdicio.
Agarremos a vida, sempre e agradecendo estar vivos.
"Muda de vida... estás sempre a tempo de mudar (...)"
lol
vera, patricia e carla: obrigada pelos comentários!
e completando as palavras da PM e da mana a humanidade pode sempre "mudar de vida se a vida a insatisfaz!".
De facto andam por aí alguns que precisavam de uns abanões para acordarem para a vida. E não são poucos não.
A vida é tão curta que o melhor mesmo é aproveitar cada dia como se fosse quase o último. Sem demasiados exageros, claro.
Não entendo porque não consegues entrar sempre no meu blog. Só vou mudando a música e colocando umas palavras. Blogguices.
Vido: bloguices sem dúvida! há dias que dá há dias em que não.
Adoro este poema! É profundo... boa escolha!
Palavras muito sábias do velho Neruda...obrigada, foreveryoung!
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