O contrabando da azeitona
No passado mês de Novembro representantes de Agricultores e Autoridades de Segurança do Alentejo reuniram-se para pensarem em conjunto como minimizar o contrabando de azeitona! Parece que o roubo deste produto é frequente naquela zona, sendo o prejuízo avolumado para os produtores por via desta ser vendida ilegalmente. Achei a notícia bizarra, não sei se é de ser da cidade mas não acho que o roubo da azeitona seja algo de muito normal. Uma coisa é roubar 2 ou 3 azeitonas, quando elas acabam e temos visitas, outra coisa é andar por aí a dar "desfalques" em terrenos alheios. Pelos visto é banal por aquelas bandas.
O texto é assinado pelo jornalista Nuno Barraco, do Jornal Linha de Elvas.
GNR protege azeitona
OS SISTEMÁTICOS roubos de azeitona que todos os anos, por esta altura, se verificam na região levaram a Associação de Agricultores de Portalegre e a Associação de Olivicultores da Região de Elvas a reunirem-se na cidade raiana com o Grupo Territorial de Portalegre da GNR para, em conjunto, analisarem formas de minimizar os prejuízos causados por essa situação.
Do encontro resultou a disponibilidade da GNR para a intensificação das acções de fiscalização nos transportes de azeitona, tendo os representantes dos olivicultores afirmado que os compradores «comprometeram-se a não receber nem comprar azeitona de proveniência duvidosa». Os olivicultores sujeitaram-se ainda a «não passar, sob qualquer motivo, papéis de autorização de colheita e transporte de azeitona». «Todo o carro ou tractor particular que transporte azeitona e não seja conduzido pelo proprietário ou seu representante (empregado) que não apresente uma guia de remessa oficial será levado para o posto da GNR para identificação», esclarece o documento divulgado no final da reunião.
Já a GNR garantiu um «aumento generalizado do patrulhamento», em especial «nas vias e itinerários mais representativos», ao mesmo tempo que solicitou às associações de olivicultores maior colaboração na denúncia de eventuais irregularidades, «devendo os queixosos apresentar participação formal da ocorrência», a fim de permitir que o processo seja enviado para o tribunal competente.
A produção de azeitona dos associados da Associação de Olivicultores da região de Elvas, Campo Maior e Portalegre foi de 21.744 toneladas na campanha de 2004/2005 - o que representa 3521 toneladas de azeite.
Nuno Barraco
Linhas de Elvas
OS SISTEMÁTICOS roubos de azeitona que todos os anos, por esta altura, se verificam na região levaram a Associação de Agricultores de Portalegre e a Associação de Olivicultores da Região de Elvas a reunirem-se na cidade raiana com o Grupo Territorial de Portalegre da GNR para, em conjunto, analisarem formas de minimizar os prejuízos causados por essa situação.
Do encontro resultou a disponibilidade da GNR para a intensificação das acções de fiscalização nos transportes de azeitona, tendo os representantes dos olivicultores afirmado que os compradores «comprometeram-se a não receber nem comprar azeitona de proveniência duvidosa». Os olivicultores sujeitaram-se ainda a «não passar, sob qualquer motivo, papéis de autorização de colheita e transporte de azeitona». «Todo o carro ou tractor particular que transporte azeitona e não seja conduzido pelo proprietário ou seu representante (empregado) que não apresente uma guia de remessa oficial será levado para o posto da GNR para identificação», esclarece o documento divulgado no final da reunião.
Já a GNR garantiu um «aumento generalizado do patrulhamento», em especial «nas vias e itinerários mais representativos», ao mesmo tempo que solicitou às associações de olivicultores maior colaboração na denúncia de eventuais irregularidades, «devendo os queixosos apresentar participação formal da ocorrência», a fim de permitir que o processo seja enviado para o tribunal competente.
A produção de azeitona dos associados da Associação de Olivicultores da região de Elvas, Campo Maior e Portalegre foi de 21.744 toneladas na campanha de 2004/2005 - o que representa 3521 toneladas de azeite.
Nuno Barraco
Linhas de Elvas
posted by O País e o Mundo at 5:16 da tarde
3 Comments:
Boas tardes... Primeiro do que tudo gostava de dar os parabéns à Cláudia pelo blog. Depois, pedir desculpa por não ter participado muito nele com os meus comentários, mas o trabalho tem apertado e tempo é o que vou tendo pouco... Mas cá estou novamente... Em relação a esta história do roubo da azeitona, quero acrescentar o seguinte: pelo menos aqui no Alentejo e, mais concretamente, na zona raiana, quem anda a roubar, penso eu, que não é por necessidade... A grande maioria, para não dizer a totalidade, dos roubos é perpetrada por indivíduos de etnia cigana... Já não basta receberem todas as regalias do Estado (subsídios de desemprego, rendimentos mínimos, abonos - às vezes do mesmo filho recebem de várias zonas -, etc, etc) senão ainda andam a prejudicar o trabalho dos agricultores... Isto revolta qualquer um... A minha colega fez uma reportagem mais alargada sobre este assunto e apanhou em flagrante um roubo de azeitona perpetrado por uma família cigana... A GNR tomou conta da ocorrência mas, no final, não aconteceu nada a essa família... Pura e simplemente foram para casa... Onde está a justiça... Assim não é possível evoluir... E fico-me por aqui... para já...
Obrigada Nuno, é bom saber que o blog agrada. Tou toda babada.
Quanto aos roubos acho que é uma forma de conseguir algo prejudicando os outros, seja por uma agulha ou por uma tonelada de azeitonas. Sou completamente contra, não há direito de nos aproveitarmos do empreendimentos dos outros, seja nas azeitonas, nas galinhas, nas couves, nos carros, nos chocolates dos supermercados. Ainda assim, viver à custa do trabalho dos outros!
São os chicos-espertos da vida que acham imensa piada a essas manobras que não passam de prejuízo ao próximo.
Dina, ganda maluca essa tua vizinha, dou uma ideia, os lesados que se juntem e coloquem um anúncio de uma página no jornal local ou mander fazer uma lona e fixem no largo principal da zona.
hehe
Adorava ver a cara d senhora.
ontinuem a postar, eu vou continuar a amar ler os vossos comentários.
Divulguem aos vossos contactos.
Vera e Alfarroba, obrigada também.
Beijocas
Bem isto foi só erros, mas vocês percebem...
É a escrita à pressa, hoje estou cheia de trabalho e a net em casa continua a falhar...
Tenho de reclamar com o vizinho!
hehe
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